O PANORAMA VISTO DA SERRA

sábado, 22 de dezembro de 2012

BY REINALDO AZEVEDO

Não precisamos tanto irmos buscar na história antiga, aqui temos exemplos tão "crássicos" quanto piores sob o aspecto moral e da tirania:


Calígula mandou cassar das bibliotecas as obras de Virgílio e Tito Lívio; ao primeiro faltariam engenho e saber; o segundo seria loquaz demais e inexato. As almas tiranas não se contentam em comprometer o futuro. Também querem reescrever o passado.

O NOSSO CALÍGULA
Nosso Calígula não papou só viuvinhas. Como escrevi em 2009, olhou um dia para Brizola e Arraes e pensou: “Ainda vou papar a base política deles”. No governo, olhou para FHC e pensou: “Ainda vou papar o Plano Real dele”. Lula é assim: vai papando o que encontra pela frente: as viúvas, as biografias alheias, a história… Na entrevista à Playboy, ele também aborda folguedos sexuais com animais — mas não me alongo a respeito.
Antes que continue, respondo a alguns tontos que resolveram invadir o blog para, claro!, atacar… FHC! Então este também não tivera um caso amoroso fora do casamento? Não acabou assumindo um filho, que depois se comprovou não ser seu? Tudo verdade! Só que há uma diferença essencial: o ex-presidente tucano não alojou uma amante, que depois passou a atuar em benefício de uma quadrilha, num cargo público. Ora, a imprensa brasileira jamais se ocupara antes das namoradas de Lula. O nosso jornalismo é muito diferente do americano ou do inglês.
Se os jornalistas contassem 10% do que sabem das festinhas de Brasília, a República cairia algumas vezes por ano. Mas se calam. Há um pacto de silêncio que, às vezes, milita contra a verdade e contra o interesse público. Jornais à moda dos tabloides ingleses fariam a farra por aqui. E não precisariam cometer nenhum dos crimes do News of the World. Tendo a achar que fariam um bem aos brasileiros.

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