O PANORAMA VISTO DA SERRA

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O QUE PENSA UM COMUNISTA SOBRE A DIREITA E O QUE PODE SER VISTA TAMBÉM COMO REVERSO DA MOEDA!

CIDADÃO O parasitólogo Luiz Hildebrando. “Será que um especialista em malária não pode ter opiniões políticas e expressá-las?” (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA)O liberalismo economico e social é o único caminho na prática para tornar ainda possivel lá num futuro ainda incerto a utopia proposta pelo Comunismo puro, aquele que foi pensado pelos seus ideólogos do inicio.
Como fica perto de um entendimento melhor quando temos um homem inteligente e quando o mesmo admite as idéias de liberdade e meritocracia!
Portanto o Comunismo ainda pode ser, quem sabe, quando houver uma evolução da humanidade se mostrar uma possibilidade, mas nunca um meio!
Vejam como fica fácil entender com a entrevista de Luiz Ildebrando para a revista Época:


O parasitólogo Luiz Hildebrando: “Será que
um especialista em malária não pode ter opiniões
políticas e expressá-las?”
Senão, quem mais estará autorizado a expressá-las?

Luiz Hildebrando Pereira da Silva, de 84 anos, é um dos maiores cientistas do Brasil, autor de mais de 150 estudos sobre malária e doenças infecciosas. Sua carreira foi truncada pelas ideias políticas: comunista, foi demitido do cargo de professor da Universidade de São Paulo no golpe de 1964. Refez a carreira em Paris, onde se aposentou como diretor do renomado Instituto Pasteur. De volta ao Brasil, dirige desde 1998 o Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais de Rondônia.
Vejam como fica fácil entender com a entrevista de Luiz Ildebrando para a revista Época:
Seguem alguns tópicos da entrevista:

ÉPOCA – Ser chamado de comunista já foi palavrão. Hoje, parece que todos os comunistas desapareceram. O governo é de esquerda, mas nenhum político se diz comunista.
Luiz Hildebrando –
Pois é, mas todos são comunistas. O governo está cheio deles. Não me identifico com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), uma organização que tem uma oscilação tremenda em termos de ideias e propostas. Não me identifico com regimes que se autointitulam comunistas. China e Coreia do Norte são tudo, menos comunistas. Eu me identifico com o comunismo que defende os grandes ideais do Iluminismo: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Defendo a eliminação da propriedade privada dos meios de produção. Acho que devemos acabar com o consumismo, essa marcha desesperada que pode levar o planeta ao abismo

ÉPOCA – Como o senhor vê o futuro político do país?
Luiz Hildebrando –
Existe um movimento forte para o Lula ser candidato às eleições presidenciais de 2014. O grande risco que corremos é o lulismo. Lula é muito vaidoso. Ele poderia ser levado a crer que deveria voltar à Presidência e se tornar um grande líder populista do tipo Hugo Chávez, o presidente da Venezuela. A possibilidade do lulismo era um risco real, que agora espero ter ficado para trás graças à posição do Judiciário nas condenações do mensalão.


ÉPOCA – Além de um estadista e de educação melhor, o que mais falta ao país em sua opinião?
Luiz Hildebrando –
No Brasil não há partidos de direita. Hoje, todo mundo é de esquerda, como é que pode? É importante existir uma direita moderna e atuante para polarizar e discutir o futuro do país com a esquerda. Precisamos de uma direita que defenda o que deve ser defendido, como o direito à propriedade, a importância da meritocracia e a defesa das minorias tradicionais. A meritocracia no Brasil ainda é confundida com o corporativismo. Acho que essa direita virá da fusão do PSDB com o DEM. Uma oposição de fato é importante para impedir que Lula caia na tentação de fazer, no Brasil, o que Chávez fez na Venezuela.

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