É claro que todos um dia irão desaparecer, tudo irá acabar mas definitivamente nada irá desaparecer por inteiro. E tudo o que deveria ficar de melhor que é a essencia de uma nação, mas ficará inevitavelmente o pior, aquilo que deveria morrer junto com o defunto que é o seu pseudo protecionismo ao seu povo, coisa que indubitavelmente, não existe.
Tudo o que deveria ficar gravado no genes de uma nação, que seria a sua autoconfiança, sua independencia, sua autodeterminação tão faladas por esses anormais da politica, mas não ficará nada disso mas apenas a lembrança de um idolo, um mito que permanecendo, permanecerá com ele todas as suas ideias de proteção que nunca deveriam nem sequer existir, deixando por incrivel que pareça mais desprotegido ainda aquele infeliz povo!
É como um pai excessivamente protecionista, que ao largar-se do filho esse não conseguiria por sí só se desenvolver. É o fim, como tem sido os exemplos das nossas republiquetas de merda da America Latina.
j.a.mellow
A Derrota da Democracia ou o Triunfo do Capimunismo
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Dificilmente consegue ser
derrotada uma máquina governamental que tem plenas condições de manipular o
voto entre os eleitores mais ignorantes e que pode, sobretudo, fraudar a
eleição nos mecanismos de apuração. Por isto, parece bastante improvável uma
vitória de Rene Capriles contra Nicolas Maduro, no pleito deste domingo na
Venezuela, quando o eleitorado volta às urnas quase um ano depois de ter eleito
um Chávez “completamente curado do câncer” (conforme promessas na campanha).
As pesquisas mais confiáveis, no
entanto, indicam uma derrota do regime de chavista - que continua mais vivo que
nunca na propaganda eleitoral absolutamente fora da lei feita pelos radicais
bolivarianos. Eles usaram e abusaram do canal estatal de televisão. Uma das
enquetes, feita pela empresa Datamatica semana passada, já indicava que
Capriles estaria cinco pontos percentuais na dianteira de Maduro – o inconstitucional
presidente interino da República Capimunista da Venezuela.
Numa sondagem feita entre 7 de
março e 5 de abril pela Datamatica, Capriles teve uma subida espantosa em seu
índice de popularidade. Subiu de 21,7% para 39,7%. Ao contrário, a popularidade
de Maduro desabou de 55,6% para 34,9%. A intenção de voto no chavista também
despencou 20,5%, enquanto o desejo manifesto de votar em Capriles cresceu 18%.
De acordo com tais indicadores, se a turma de Chávez ganhar fica bem evidente a
ocorrência de uma grande fraude – que dificilmente será verificada na prática,
porque o governo domina a Comissão Nacional Eleitoral.
Caso ocorra uma acidental vitória
de Capriles, os bolivarianos vão inviabilizar o governo dele, imediatamente. O
cenário provável com Capriles conquistando o poder pelo voto seria uma Venezuela
mergulhada em uma espécie de guerra civil – a não ser que Capriles consiga um
milagroso apoio externo, principalmente dos EUA (que nunca se meteram tão
ostensivamente em assuntos internos da Venezuela, mesmo sob a democradura
Chávez).
O risco de conflito é bem
concreto já que os militares exercem uma espécie de poder paralelo no regime
bolivariano – o que tende a impedir qualquer modificação do sistema pela
pacífica via eleitoral. Se houver uma guerra civil, tende a durar pouco tempo.
O aparelho repressivo chavista já está bem organizado e pronto para ser
empregado. A oposição perde a batalha rapidamente. O curioso na história é isto
acontecer em um país com a economia bastante destroçada, com desabastecimento
de produtos essenciais e inflação real bem elevada - já que a moeda local (o
bolivar) nada vale.
Crises sempre derrubam governos,
na regra geral da história. Os venezuelanos conseguem a façanha histórica de
sacramentar e manter no poder os líderes carismáticos em um governo que
fabricou uma brutal crise econômica – com risco de levar o País ao caos. Tal
fenômeno só pode acontecer pela via do aparelhamento da máquina estatal e da
mais deslavada fraude eleitoral (crime que não se consegue provar). Eis a
eficácia da democradura bolivariana.
No Brasil, corremos o risco de
assistir, em 2014, a um fenômeno bem parecido. Já está mais que evidente a
falência múltipla dos órgãos institucionais em nosso Capimunismo tupiniquim -
um modelo econômico dependente, improdutivo, usurário e impostor. Fruto de uma
mania especulativa e desonesta que povoa nosso imaginário consumista, a
inflação voltou com força – principalmente no setor essencial de alimentação, o
que penaliza todo mundo. O preço alto do tomate já virou piada de mau gosto...
Apesar da crise, da corrupção
crescente na máquina pública (com formas cada vez mais sofisticadas de
mensalões), das obras públicas anunciadas que nunca chegam ao fim, das reformas
política e tributária que ficam só no campo da promessa, tudo indica que Dilma
Rousseff desponte como favorita para a eleição de 2014.
O motivo para o triunfo da vontade petralha
e de seus comparsas é bem $imple$: a máquina partidária PT-PMDB teria nada
menos que R$ 100 milhões (até agora) para investir na reeleição a todo e
qualquer custo. E a petralhada faz uma bela poupança em Euros. Só falta agora
reconquistar a confiança do setor financeiro – que preferia uma gestão
socialista fabiana para o Brasil.
Os banqueiros fazem ameaças nos
bastidores de que tendem a apoiar um Aécio Neves da vida ou apostar em uma
versão mais light do atual regime, com a candidatura de Eduardo Campos. O
problema será convencer o eleitorado ignorante que o Neto de Tancredo Neves ou
o neto de Miguel Arraes podem ser páreo para a Dilma Rousseff (cujo desafio
imediato é conseguir dar uma segurada na crise que estava prevista desde bem
antes da eleição dela, em 2010).
Uma vitória bolivariana neste
domingo servirá apenas para mostrar que as máquinas encasteladas no poder têm
plenas condições de perpetuação. No final das contas, o que fica evidente é a
derrota da chamada democracia representativa – quando a massa ignara ou a
fraude eleitoral bem feita produzem líderes demagogos, corruptos e
incompetentes para governar países potencialmente ricos, porém pobres de visão
realmente democrática e desenvolvimentista.
Luiz Inácio Lula da Silva é um
grande exemplo de tal fenômeno político escatológico. Finalmente investigado
por corrupção no Mensalão – mas com grandes chances de sair ileso por causa do
poder político e econômico que tem de sobra -, Lula ainda promete que será o
principal cabo eleitoral que reelegerá Dilma Rousseff.
O
duro é que ele tem
razão. Hoje, Lula só pode ser derrotado pela própria saúde – que inspira
cuidados concretos. Se tiver voz e pulmão, o "guerreiro do povo
brasileiro" fará ainda muito estrago político... Hoje, eu votaria em
Lula para Presidente. Do Banco Mundial, do Federal Reserve, do Banco
Central Europeu... O cara é um brilhante multiplicador de votos e também
de moeda estrangeira... In Lula they trust...
No mais, o triunfo da vontade
petralha tem tudo para se realizar em 2014, apesar dos danosos efeitos da crise
econômica. O fato concreto é que a petralhada não tem oposição suficiente e
muito menos eficiente para derrotá-la. E se a seleção brasileira da CBF vencer
a Copa de 2014, tudo fica ainda mais fácil...
Lula
lendo um livrinho de cabeça para baixo é uma montagem descarada. Mas a
brincadeira tem um poder simbólico concreto. Lula escreve a história ao
contrário, como lhe convém. O sujeito Lula um dia vai morrer - como todo
mundo. Mas o mito Lula, não. E o sindicalista de (excelentes)
resultados já é mais eterno que os diamantes da Rose guardados na
Europa.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 14 de Abril de 2013.
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