O PANORAMA VISTO DA SERRA

quarta-feira, 17 de abril de 2013

MAIORIDADE PENAL: RESPOSTA AO JURISTA E À PRESIDENTE

Ainda que eu não concorde com o estabelecimento, a fixação de uma idade penal, pois a idade penal é a idade que propiciou o fato, mas pelo menos uma coisa é certa: estamos adiando de tomar providencias que são urgentes em nome de políticas que sabemos estarem mais distantes ainda de serem implementadas que são a melhoria das condições de vida do povo, saneamento básico, urbanização(a mais importante e mãe de todas as outras) além das medidas educacionais que de uma maneira ou de outra ainda terão de aguardar mais uma geração para surtirem os primeiros efeitos, caso sejam implementadas agora.

De resto, é isso aí!

 

Maioridade Penal: Resposta ao Professor Dr. Miguel Reali Junior e ao governo Dilma


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Antônio Ribas Paiva

Caro professor Miguel Reali Junior, a Ameaça do Estado precisa ser proporcional à ofensa. Por esse motivo, a maioridade penal deve ser, urgentemente, reduzida para 14 anos. Tanto em proteção aos adolescentes, que estão sendo usados pelo crime organizado, para matar impunemente, quanto em proteção à sociedade, que vem sendo dizimada pelo crime.

Nos últimos 20 anos são 2 milhões de brasileiros assassinados. Por ano, o Brasil perde mais cidadãos não combatentes, do que os norte-americanos perderam soldados, em 10 anos de guerra no Vietnã.

Política é a decisão do que fazer, estratégia é o que fazer. Os governadores dos Estados não estabelecem políticas claras de combate ao crime. Por isso, a ação das polícias é, meramente, tática. Combatem, quando muito, os criminosos, não o crime. A resultante é a violência, que mata porque o crime organizado vive do terror imposto a suas vítimas.

A redução da maioridade penal não é uma panaceia, mas, com a necessária adoção de políticas adequadas de combate ao crime, pelos governadores, a violência, certamente, será reduzida. Milhares de vidas serão salvas, porque a lei penal não existe apenas para punir, mas, principalmente, para refrear o impulso das pessoas.

Antônio José Ribas Paiva é Advogado (OAB – SP 35.799).

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