O PANORAMA VISTO DA SERRA

segunda-feira, 29 de abril de 2013

DEMARCAÇÕES INDÍGENAS: 3.000 PRODUTORES RURAIS VESTEM BRANCO E PROTESTAM CONTRA DILMA NO MS.

A situação continua tensa no MS, mas o governo continua deixando livres sua tropa de militontos a promoverem todo o tipo de estragos pelo País afora!

Do Blog do Coronel


Vestidos de branco, cerca de três mil produtores rurais de Mato Grosso do Sul e do Paraná se concentraram no Jockey Club de Campo Grande na manhã desta segunda-feira (29), durante passagem da presidenta da república Dilma Roussef à capital. Vindos de todos os municípios sul-mato-grossenses e também do interior paranaense, os produtores protestaram pedindo o fim das demarcações de terras e a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai).
No total, 284 automóveis e 32 ônibus trouxeram os produtores até a Capital, sendo que alguns deles foram detidos na entrada da cidade pela Polícia Rodoviária Federal e depois liberados. Na solenidade de entrega de 300 ônibus escolares, motivo da vinda da presidenta, os produtores se fizeram notar pedindo em coro “demarcação não” e “respeito à produção”.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Eduardo Riedel, entregou um documento em mãos à presidenta – tal como já feito anteriormente – com informações sobre o impacto econômico da criação de novas áreas indígenas pretendidas pela Funai e pedindo intervenção do Governo Federal para garantir a paz no campo.Os produtores prometem nova mobilização no próximo dia 8, em Brasília, quando a ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, foi convocada a comparecer em audiência na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da Câmara Federal.
A questão indígena é gravíssima no Mato Grosso do Sul. Há uma disputa sobre aproximadamente 3 milhões de hectares de terras férteis no estado e uma pretensão da FUNAI de confiscar outros 3,8 milhões de hectares, em função de 25 áreas que estão em estudo.
Estas disputas afetam diretamente: 21% da área do Estado; 28% da população; 25% do PIB; 37% das exportações; 22% dos empregos do Estado; 30% dos estabelecimentos agropecuários; 60% da cultura de soja; 65% da cultura de milho; 57% da cultura de arroz; 43% da cultura de cana-de-açúcar; 22% do rebanho bovino.

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