O PANORAMA VISTO DA SERRA

segunda-feira, 15 de abril de 2013

DO SANATÓRIO DA POLITICA BRASILEIRA

 

Neurônio avó

“Eu fico muito feliz, prefeito, quando o senhor fala que aqui nós estamos mudando as condições de mobilidade da cidade do meu neto – porque avó tem, não só, de prestar contas para todos os brasileiros e brasileiras, mas também para um menininho pequeno”

Dilma Rousseff, em Porto Alegre, decretando que todas as avós deste país têm de prestar conta de tudo o que fazem, como se todas fossem presidentes da República, a todos os habitantes do país — incluindo menininhos pequenos e grandes.

Neurônio desempregado

“Tem muita gente que fica dizendo por aí que nós temos de reduzir, reduzir o emprego, porque isso é perigoso: ´ah, tem de desempregar´. Tem muita gente falando isso. Muita também não é, é pouca, mas faz barulho”

Dilma Rousseff, no já histórico discurso sobre o programa Brasil sem Miséria, no Rio Grande do Sul, fazendo uma grave denúncia: muita gente que era contra o emprego mudou de ideia na linha seguinte.

Desculpe a nossa falha

“Vou quebrar o protocolo e comprimentar (sic) aqui os formandos e as formandas do Pronatec”.

Dilma Rousseff, internada por Celso Arnaldo depois de considerar rompimento de protocolo “comprimentar” formandos e formandas do Pronatec na formatura de formandos e formandas do Pronatec.

Movimento dos sem-vergonha

“O financiamento público é a melhor maneira de combater a corrupção e o poder econômico”.

Rui Falcão, ex-jornalista e presidente do PT, fingindo ignorar que a melhor maneira de combater a corrupção é fazer o que fez o STF com os companheiros da quadrilha do mensalão.

Ministro da Inflação

“O que nós temos hoje é que, com essa elevação pontual e localizada da inflação, você pode conter o risco de uma contaminação para setores que não têm aumentos de custos e que queiram aumentar os preços Então você tem que dar uma sinalização de que os preços não vão continuar subindo”.

Guido Mantega, ministro da Fazenda e único brasileiro que ainda classifica a inflação como “pontual e localizada” sem ficar ruborizado.

Caso clínico

“Quem leva para dentro do Estado o vírus da corrupção é a iniciativa privada”.

Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, esquecendo de acrescentar que, depois de contagiados pelo vírus, os companheiros que controlam o Estado exercem com muita animação o ofício de assaltante de cofres públicos.

Neurônio em duas metades

“Eu vou só fazer um parêntese aqui e contar uma coisa para vocês. Uma vez, numa discussão sobre esta questão: metade do Brasil é mulher… e mulher é muito importante, tem de ter seus direitos. E aí, os homens estavam meio tristes e uma companheira, metalúrgica, disse o seguinte: ´não tem problema, metade é mulher e a outra metade é filho desta primeira metade, então, fica todo mundo em casa´. E é verdade”.

Dilma Rousseff, em cerimônia do programa Brasil sem Miséria, internada por Celso Arnaldo ao finalmente revelar a autoria da estapafúrdia “Fábula das duas metades”, que há três anos ela repete obsessivamente em todos os discursos e entrevistas, a cada dia aprimorando a miséria do raciocínio

Nunca houve metrô neste país

“Eu não sei se vocês sabem, mas na década de 80 tentaram fazer metrô no Brasil. E houve… Tem sempre aquele pessoal que fala: ´Não faz metrô, isso não é adequado porque o Brasil é pobre, metrô é coisa de gente rica´. E não fizeram o metrô e o que acontece nas nossas grandes cidades? Nós temos grandes problemas de trafegabilidade, as pessoas ficam muito tempo dentro dos ônibus indo para o trabalho e do trabalho para os ônibus”.

Dilma Rousseff, durante cerimônia de repactuação do Programa Brasil sem Miséria, em outra grave crise de trafegabilidade de neurônios, internada por Celso Arnaldo ao insinuar que aqueles trens correndo debaixo da terra em São Paulo e no Rio são barcas subterrâneas e que, no fim do expediente, os trabalhadores brasileiros gastam mais tempo indo do trabalho para os ônibus do que destes para casa.

Expresso 171

“Lembro a vocês que são homens e mulheres. As crianças e os jovens têm um jeito de sair da pobreza extrema, e da miséria e da pobreza, para o nosso país ser de classe média: é educação, educação e mais educação, daí os ônibus escolares serem tão importantes”.

Dilma Rousseff, ainda no discurso das retroescavadeiras e das motoniveladoras no Rio Grande do Sul, internada por Celso Arnaldo ao lembrar aos homens e às mulheres, não aos demais presentes, que a educação brasileira é essa maravilha toda porque seu governo investe mais em bancos de ônibus que em carteiras escolares

14 de abril de 2013
in Augusto Nunes

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