O PANORAMA VISTO DA SERRA

domingo, 21 de abril de 2013

O ERRO E O CRIME

É errado, eu o "pratico", mas eu não posso tirar todos por mim ou por outro que o pratique, ou quem sabe, criar uma lei que aceite como certo uma coisa que partiu de um erro anterior e o ponha agora na legalidade.
Isso é um ponto básico, e que muitas vezes nem é percebido ou não se quer perceber!

É o caso do aborto, como de qualquer coisa que por mais certo que uma maioria até venha a concordar em descriminalizar sua prática naquele momento tenha partido de um erro praticado no passado, mas que podem ser precedentes perigosissimos no futuro.

É também o caso do voto de castidade dos padres da Igreja Católica, que na origem, independente de ter que haver com o sexo, mas sim muito mais com o desvio de sua atenção pela dedicação a uma família vinda de um casamento com todas as interferencias que isso acarretaria ao seu trabalho como de qualquer outra pessoa. Isso para o casamento visando família, é bom que se diga, e não apenas um ajuntamento de paixão, selada com uma festa. Aí, se não fossem todos os fundamentos anteriores, até que seria mais fácil de ser aceito, creio eu. Foram os freios que foram colocados na sociedade para reflexão independentemente de sabermos que tudo isso é praticado em maior ou menor quantidade, na clandestinidade.

Costumamos acreditar também que estariamos constituindo uma família pelo amor entre duas pessoas, quando sabemos que historicamente o casamento era uma instituição com o único propósito de mantermos o patrimonio a familia e a formação da sua prole. Essa era a origem! No passado, os pobres apenas se juntavam e viviam sem grande preocupação com essas coisas no sentido apenas de manterem uma simples divisão de responsabilidades que não eram sequer discutidas.

Mas já viemos aí pelo mundo afora a legalizar a união por atração sexual ou amor paixão de pessoas do mesmo sexo com o mesmo status do casamento que até agora tem selado a união civil para constituição de uma familia, que, para aquilo nunca foi necessário nem quando da união entre um homem e uma mulher.

Ora, por uma coisa estar atrelada a um erro que a antecedeu, este não terá corrigido seu efeito maléfico apenas por aceitar-mo-lo como certo, criando arcabouços de legalidade.

O amor paixão entre um homem e uma mulher, ordinariamente, não dura o suficiente para ver essas coisas concretizadas. Mas todos sabemos disso! Mas nos iludimos até hoje com essas coisas e criamos substitutivos para virmos a sanar esses problemas como foi o caso do divórcio, quando a separação sempre correu à revelia da existencia do mesmo. Ninguém deixou de se separar pela não existencia dele, nem de se juntar quando bem quizesse "vitimado" pelo amor paixão.

Mas em que foi que ele resolveu algo de concreto em relação ao que foi no passado a familia? Nada!
Os filhos ficam apenas tendo a obrigatoriedade civil por parte dos pais, mas não os obrigaremos jamais com que eles lhes dêm amor, por exemplo!

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