O cristianismo é uma coisa, agora o que fizeram dele aí já é também outra coisa e ainda temos outras religiões de doutrinação mais ferrenhe ainda, que prendem, que produzem verdadeiras lavagens cerebrais, além de seitas ideológicas que não aceitam concorrência e que têm total intolerancia com tudo que não seja ela própria.
Leiam abaixo isso de uma grande importancia para refletirmos onde ainda isso pode chegar! Será apenas o começo, se não existir uma compreensão das sociedades nesse sentido.
Para que todos reflitam!!!
Lucidez de um Pastor (Simplesmente Espetacular!!!...)
ESTE TEXTO MERECE SER LIDO VÁRIAS VEZES!
O jovem Pastor Ed René Kivitz lançando um de seus livros.
Parece mentira, mas foi verdade. No dia
1°/Abr/2010, o elenco do Santos, atual campeão paulista de futebol,
foi a uma instituição que abriga trinta e quatro pessoas. O objetivo era
distribuir ovos de Páscoa para crianças e adolescentes, a maioria com
paralisia cerebral.
Ocorreu que boa parte dos atletas não saiu do ônibus que os levou.
Entre estes, Robinho (26a), Neymar (18a), Ganso (21a), Fábio Costa (32a), Durval (29a), Léo
(24a), Marquinhos (28a) e André (19a), todos ídolos muito aguardados.
O motivo teria sido religioso. A
instituição era o Lar Espírita Mensageiros da Luz, de Santos-SP, cujo
lema é Assistência à Paralisia Cerebral.
Visivelmente constrangido, o técnico
Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade.
Posteriormente, o Santos informou que os jogadores não entraram no local
simplesmente porque não quiseram.
Dentro da instituição, os outros
jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe (22a),
Edu Dracena (29a), Arouca (23a), Pará (24a) e Wesley (22a), que
conversaram e brincaram com as crianças.
Eis que o escritor, conferencista e
Pastor (com "P" maiúsculo) ED RENÉ KIVITZ, da Igreja Batista de Água
Branca (São Paulo), fez uma análise profunda sobre o ocorrido e escreveu
o texto abaixo que tenho o prazer de compartilhar.
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No Brasil, futebol é religião (por Ed René Kivitz)
Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a
cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros.
Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a
superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias
da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé.
A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.
Quando você começa a discutir quem vai
para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à
prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de
joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você
está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a
reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do
Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo
religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é
espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo
religião.
O problema é que toda vez que você
discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o
sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores
de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de
Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do
Buda, e por aí vai.
E cada grupo de adoradores deseja a
extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que
os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós,
ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em
nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se
passar por Deus.
Mas, quando você concentra sua atenção e
ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia,
compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da
espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você
está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você
promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas,
aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das
crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento
humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça,
gênero, e inclusive religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no
ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião
ensina ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo
de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma
paralisia mental.
Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico e santista desde pequenininho.
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